segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Implanon: O que é?

O que é o Implanon?
Comecemos pelo início... O Implanon é um método contraceptivo, ou seja, previne a gravidez.
Eu coloquei-o em Dezembro de 2013 (2 meses após o nascimento do Tomás), e até hoje, não tenho uma única razão de queixa.
Foi a minha "cura" para o meu peso, pois estava extremamente magra devido à minha doença da tiróide (Hipotiroidismo), e num mês, passei dos 55 para os 62kg. O que para mim, é muito bom, desde que não chegue ao exagero.

O implante consiste num pequeno bastonete de plástico flexível com 4cm de comprimento e 2mm de diâmetro.
Este, fica inserido no nosso braço, por debaixo da nossa pele e liberta uma substância activa, o etonogestrel.
E o que é o etonogestrel? É uma hormona feminina sintética, similar à progesterona.

É importante saber, que o Implanon só nos protege contra a gravidez por um período de 3 anos. Ao fim destes, terá de ser removido e se por opção da mulher, outro novo poderá ser novamente colocado.

Antes da aplicação do implante, a zona do braço onde este irá ser colocado, é anestesiada e não se sente rigorosamente nada.
Com o tempo, apenas fica uma pequena cicatriz.

Como todos os métodos contraceptivos, o Implanon também traz efeitos secundários, entre os quais, estão os seguintes.


Muito Frequentes:
Acne;
Dor de cabeça;
Aumento do peso corporal;
Tensão mamária e dor;
Hemorragia irregular;
Infecção vaginal.

Frequentes:
Queda de cabelo;
Tonturas;
Humor depressivo;
Instabilidade Emocional e nervosismo;
Desejo sexual diminuído;
Apetite aumentado;
Náuseas;
Menstruações dolorosas;
Diminuição do peso corporal;
Sintomas gripais;
Dor;
Fadiga;
Afrontamentos;
Dor no local do implante.


Contudo, apesar de ser um método contraceptivo, nada é 100% eficaz e pode ocorrer uma gravidez indesejada.
Isto acontece, se o implante tiver sido mal colocado ou até estar fora do local apropriado.

Espero ter esclarecido algumas das vossas questões.
Até ao próximo tema!

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

10 Dicas: Ajudar o Bebé a dormir melhor

Olá mais uma vez.
Então, principalmente para as mamãs de primeira viagem, trago-vos 10 dicas essenciais, para ajudar o bebé a ter um sono melhor.

Desde cedo, que habituamos o Tomás a dormir no seu próprio berço, e também a dormir bem.
Mesmo antes do seu nascimento, que pesquisei sobre este assunto e obtive respostas muito úteis às minhas dúvidas, e que hoje me proporcionam uma noite descansada.

1. Criar uma rotina para o sono noturno
Desde o primeiro dia em casa, estabelecemos uma rotina para o Tomás durante o sono da noite.
Entre ela, estavam incluídas a última mamada, um bom banho e deitá-lo no berço ainda acordado.
Actualmente, o Tomás proporciona-me uma noite 100% descansada, em que adormece às 22h e só acorda às 7h da manhã.


Nessa rotina ainda é possível incluir uma música relaxante, uma massagem no corpinho do bebé e uns minutinhos de colo, ou seja, o que o nosso instinto de mãe nos disser!

2. Adormecer o bebé na hora certa
Um dos grandes erros cometidos pelos pais, é deitar o bebé mais tarde, pensando que ele fará um sono maior. Isto está errado, não funciona.
Quando o bebé está cansado e já passa do horário normal de ir pra cama, vai lutar contra o sono e não se irá render assim tão facilmente.

3. Brincar com o bebé durante o dia, para que este durma bem à noite
Está comprovado que os bebés que brincam bastante durante o dia, e que, por consequência estão mais cansados à noite, tendem a dormir melhor.
Este cansaço físico é fruto de atividades realizadas durante o dia.

A ideia é permitir o bebé a brincar e divertir-se na medida certa, criando assim um cansaço natural e saudável.

4. Permitir que o bebé durma durante o dia
Os bebés que não tiram uma boa soneca durante o dia, têm tendência a dormir mal durante a noite.
Ou seja, o que vai acontecer é que eles lutem contra o sono na hora de ir para o berço e, depois acordam mais vezes durante a noite, porque não estão relaxados. Cuidar da rotina do sono diurno é importante.

5. Fazer uma alimentação adequada durante o dia
Bebés que façam uma boa alimentação durante, tendem a dormir melhor durante a noite, pois não acordam com fome.
O ideal é que o jantar seja servido entre as 18h30 ou 19h, e que seja também uma refeição bem completa.

6. Preparar o ambiente
Para o bebé dormir por mais tempo, é necessário um ambiente seguro e confortável.
É importante garantir que o quarto esteja com uma boa luz durante o dia, e escuro durante a noite. Em relação à segurança, o lugar mais seguro para o bebé dormir é no seu berço e não no meio dos pais.

7. Preparar o bebé
De nada adiante preparar o ambiente, se o bebé não estiver preparado para dormir.
O bebé deve estar vestido adequadamente, nem com roupa a mais, nem a menos. O ideal são roupas de malha ou algodão.

8. Dar um banho morno
Uma das coisas mais relaxantes para o Tomás, é um bom banho antes de dormir.
Tanto vale que seja de dia, ou de noite.
É tiro e queda, ele fica bem relaxado e descansa melhor.

9. Dar acessórios ao bebé, para que o ajudem a dormir
Alguns bebés adormecem mais facilmente, se tiverem um acessório com eles. Tal como, uma fralda de pano, um boneco de peluche ou até a chupeta.

10. Evitar maus hábitos
Alguns pais tendem a fazer algumas coisas não indicadas, o que atrapalha o sono do bebé.
Como por exemplo: segurar o bebé no colo, ainda acordado até mais tarde, porque nós mães ou maridos chegam tarde do trabalho.
Isso será bom para nós, e para o bebé também, mas atrapalha o sono da criança.



Fugir da rotina faz parte, mas quando começa a ser um hábito, a rotina deixa de ser o que era e os benefícios trazidos por ela, também tendem a desaparecer.

O Parto

Ora então, depois de uma gravidez, chegou o momento que todas as mães esperam...
O parto.
Confesso-vos que morria de medo de ter um parto difícil. Desejava tanto que fosse uma cesariana...
E foi o que acabou por acontecer.

Às 32 semanas, o Tomás sentou-se e não havia maneira do rapaz dar a volta. Portanto, a solução estava à vista de todos.

Na noite de 5 para 6 de Outubro, eu já estava internada na Maternidade Júlio Dinis, no Porto, quando senti umas contracções um pouco incomodativas. Às 2h da madrugada, chamei a enfermeira para dar conhecimento do que se estava a passar.
Esta chamou a médica, e após exames, descobria-se então que eu tinha entrado em trabalho de parto.

Passei a noite na sala de expectantes à espera que me viessem buscar, para me levarem para o bloco operatório.
Mas isso não aconteceu...
De manhã, quando me examinaram novamente, explicaram-me que o trabalho de parto não tinha "evoluído" e que o bebé não estava ainda, pronto para nascer.
As dores, eu senti-as na mesma, e para além disso, estava a fazer a dilatação normal.

Contudo, os médicos recusaram-se a fazer-me a cesariana nessa manhã de Domingo (6 de Outubro).
Chorei bastante, a minha ansiedade era muita!

Fui recebendo as visitas dos meus familiares durante a tarde.
Até que ao final, o meu marido notava que eu não estava no meu estado normal.
Então, toca a chamar a enfermeira... Ligaram-me ao CTG, e era verídico... Eu estava novamente em trabalho de parto.

Daí, fui de seguida para a sala de partos, e consequentemente para o bloco operatório.
Às 20h44, ouvi o choro do meu filho pela primeira vez.
Chorei de felicidade!

A partir daquele momento, o meu coração começou a bater fora do corpo.
Tinha um bebé saudável e lindo, com 2,385kg e 43cm... O meu pequenino!


Foi uma cesariana muito difícil, e a recuperação muito dolorosa e lenta!
Mas por os nossos bebés, todas as dores, todos os sacrifícios valem a pena.

Espero que tenham gostado.
Estejam atentos.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Uma gravidez inesperada, e... Atribulada

Bom, podemos começar por dizer que desde o início da gravidez do Tomás, as coisas correram por os caminhos errados.
Acabando de descobrir que estava grávida, com 5 semanas de gestação e após alguns exames, foi descoberta uma doença da tiróide: o Hipotiroidismo.
Tanto a médica de família como a obstetra me alertaram de imediato... Se eu não fizesse o tratamento adequado, estava em risco de perder o bebé.

3 anos após uma tragédia, não queria passar por outra.
Iniciei o tratamento, e como por milagre, os níveis ficaram estabilizados e o risco de perder o bebé tinha terminado.

Tudo corria bem...
Até que, rondando as 24 semanas, num dia de piscina, eu sentia um enorme desconforto no baixo-ventre e até algumas dores.
Eu e o meu companheiro, decidimos então ir à Maternidade para descartar qualquer problema.

Alguns exames depois, as médicas estavam com ar de "poucos amigos".
Fui diagnosticada com Ameaça de Parto Pré-Termo, ou seja, o meu bebé tinha vontade de nascer às mesmas semanas que a irmã, a Leonor.
Imediatamente fui internada nos Cuidados Especiais, tendo que ser sujeita a várias medicações, uma delas injecções para maturação pulmonar.
Foram dias de grande tensão, de muito medo!

Até que ao fim de 1 semana, deram-me a tão desejada alta, mas com indicação de repouso absoluto.
Assim cumpri todas as regras.

Foi difícil em dias de Verão, ter que ficar deitada na cama. Se foi... Mas pelo meu bebé, tudo valia a pena.

Às 34 semanas foi-me diagnosticado uma baixa produção de líquido amniótico, designada por Oligohidrâmnios.
Novamente fui internada, e aí fiquei até à data de nascimento do meu príncipe.
Para melhorar a coisa, o Tomás decidiu que era extremamente cansativo viver no útero da mãe, então sentou-se.

Às 36 semanas, tudo indicava que o Tomás queria nascer...
Contracções bem intensas, pouco líquido amniótico, entre muitos outros factores.
Mas... Vão ter que esperar por um novo tópico.

Conto com a vossa ajuda!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Perda Gestacional às 24 semanas...

Venho então contar-vos, um dos piores episódios que ocorreram na minha vida.
Com 16 anos de idade, engravidei por um descuido e tal como a responsabilidade ordena, levei a gravidez avante.

Como foi difícil aguentar tamanha responsabilidade sob os meus braços.
A gravidez corria às mil maravilhas, sem nenhum problema (diziam os médicos).
Às 20 semanas, grávida de uma menina, cujo nome Leonor, comecei por sentir dores fortíssimas na barriga, e novamente os obstetras não viam quaisquer problema.

Até que na noite de 5 para 6 de Agosto, com 24 semanas de gestação, tive uma hemorragia bem intensa com contracções com intervalos de 10 minutos entre elas.
Episódio este que me levou à Maternidade Júlio Dinis às 2 horas da madrugada.
Fazendo ecografia e relativos exames, o pior esperava-se... Eu tinha entrado em trabalho de parto.
A médica, novata, alertou-me de imediato para os factos, dizendo que a bebé ia nascer, que não tinham como contrariar a Natureza e que assim que nascesse, a bebé iria falecer.

O mundo caiu a meus pés...
Aguentando as contracções, pensava continuamente nos factos... Como seria, como não seria! Eram questões que me ocupavam a mente!
Até que às 10:44 da manhã do dia 6 de Agosto de 2010, a Leonor nasceu por parto normal pesando apenas 540 gramas.
Após 15 minutos de vida, a menina que tanto amo partiu para os braços de Deus.

Actualmente, a taxa de prematuridade é altíssima e a de mortalidade entre estes ainda maior.
No entanto, todos são uns guerreiros.

O Teste Positivo... Como foi?

Para começar, nada melhor como pelo princípio.
Cá vai...
Entre a falta da menstruação, à extrema sonolência e choraminguices, levaram-me a fazer um teste de gravidez.
Continente, lá vamos nós... Pensava eu: "Vou fazer um teste do Continente, sei lá eu se isto é eficaz!"
Com a ansiedade que eu estava nem esperei pela 1ª urina da manhã, fiz à noite!
Esperando, esperando, esperando... Até que: duas riscas vermelhas, mas uma delas muito clara!
Eu nem sabia o que pensar, então tirei a minha dúvida na farmácia. Confirmaram a gravidez.

A minha reação foi ficar estupefacta... Não queria acreditar.
À 3 anos atrás tinha perdido uma filha às 24 semanas, e não estava preparada para aceitar um novo bebé.
Mas ao mesmo tempo que chorava, estava feliz...
Estava a gerar uma nova vida, uma nova alma no mundo!
Tinha 21 anos e ainda estava a estudar.
Mas, o meu filho esteve em primeiro lugar e o que fiz?
Aceitei a gravidez.

O Início

Olá! Eu sou a Alexandra.
2013 foi um ano de aventuras, para mim.
A maior delas que aconteceu foi, ser mãe. Em Outubro, o destino trouxe-me um filho! Sim, um filho!!!
A melhor coisa que me aconteceu na vida.

Criei um grupo para mães, e em seguida lembrei-me: "Podia criar um blogue".
E cá está.
Aqui vou falar de tudo. Desde a minha gravidez super atribulada, o parto e pós-parto e a vida depois de ser mãe.

Sejam muito bem-vindos ao "Uma Mãe de Menino".